Como é feito o diagnóstico?
A sequência diagnóstica inicia-se com a história clínica, exame físico e radiografia de tórax. Na suspeita de nódulos/manchas, a realização da tomografia computadorizada é o próximo passo para definir as características da lesão e a relação com as estruturas adjacentes.
Muitas vezes a imagem do exame e o acompanhamento já podem definir a naureza benigna ou maligna do nódulo. A confirmação do diagnóstico é realizado por biópsias feitas por broncoscopia (uma endoscopia respiratória ou ecoendoscopia - EBUS), por biópsias com uma agulha fina guiada por tomografia ou então pela retirada do nódulo por cirurgia minimamente invasiva (por video).
A cirurgia tem sido cada vez menos invasiva para o paciente. São realizadas por video (laparoscópicas). As biópsias de nódulos pulmonares podem ser feitas com técnica uniportal (um único corte), muitas vezes sem utilizar dreno, permanecendo de 24 a 48h no hospital na maior parte dos pacientes.
Caso seja confirmado o diagnóstico de uma doença maligna (câncer), procede-se ao estadiamento (definir em que estágio está a doença) para planejar o tratamento e definir o prognóstico. Para isto, utiliza-se uma classificação chamada TNM que considera o tamanho do tumor, comprometimento de linfonodos (gânglios - ínguas) e metástases a distância (se a doença se espalhou).
O uso da PET-CT e as biópsias guiadas por ultrassom endobrônquico (EBUS) e esofágico EUS) podem ser usados neste estadiamento. A mediastinoscopia por video também pode ser utilizada para complementar esta investigação do comprometimento dos linfonodos do mediastino.